26.3.10
O tema de D. Inês e D. Pedro encontra-se:
Em Livros:
Título: O amor pode vencer a morte... Inês de Castro
Autor: Faustino da Fonseca
Título: Inês de Castro
Autor: Marìa Pilar Queralt del Hierro
Título: Inês de Castro - A estalagem dos Assombros
Autor: Seomara da Veiga Ferreira
Título: Mensagens de Inês de Castro
Autor: Francisco Cãndido Xavier e Caio Ramacciotti
Título: Pedro, lembrando Inês
Autor: Nuno Júdice
Título: Inês de Castro
Autor: Marta Gonzalez Varguez
Título: Inês de Castro - Musa de tantas Paixões
Autor: José Pereira da Costa
Título: Inês de Castro 1355-2005
Autor: Vários
Título: D. Maria e D. Inês n´Os Lusiadas - Estudos histórico - literário
Autor: Maria Paula Lamas
Título: Inês de Castro, La mujer que reinó después de morir
Autor: Pilar Queralt del Hierro
Título: Inês de Castro
Autor: A. Carmo Reis
Título: Lenda de Inês de Castro
Autor: António de Vasconcelos
Título: Inês de Castro na vida de D. Pedro
Autor: Mário Domingues
Título: Memória de Inês de Castro
Autor: António Cândido Franco
Título: Uma aventura na Quinta das Lágrimas
Autor: Ana Maria Magalhães & Isabel Alçada
Título: A trança de Inês
Autor: Rosa Lobato Faria
Título: Inês de Portugal
Autor: João Aguiar
Título: Noites de Inês - Constança
Autor: Fiama Hasse Pais Brandão
Título: O amor infinito de Pedro e Inês
Autor: Luís Rosa
Em Filmes:
Inês de Portugal ,de José Carlos de Oliveira
Inês de Castro de Leitão Barros
Em peças Teatrais:
Coroa de amor e morte (1955), de Alejandro Casona
Reinar depois de morrer(1652) , de Vélez de Guevara
A outra morte de Inês (1968), de Luso Soares
Na Ópera:
Pedro e Inês, de Ruy Coelho
Inês de Castro (Giuseppe Persiani) de Cari Giorni
Na Música:
“Inês de Castro”, de Giuseppe Francesco Farinelli
“Inês de Castro”, de Pietro António Coppola
“Inês de Castro”, de Gealtano Andreozzi
D. Inês de Castro
Choram ainda a tua morte escura
Aquelas que chorando a memoraram;
As lágrimas choradas não secaram
Nos saudosos campos da ternura.
Santa entre as Santas pela má ventura,
Rainha, mais que todas que reinaram,
Amada, os teus amores não passaram
E és sempre bela e viva e loira e pura.
Ô linda, sonha aí, posta em sossego
No teu muymento de alva pedra tina,
Como outrora na Fonte do Mondego.
Dorme, sombra de graças e de saudade,
Colo de Graças, amor, moço menina,
Bem-amada por toda a eternidade!
Afonso Lopes Vieira
Inês morreu
Inês morreu e nem se defendeu
Da morte com as asas da andorinha
pois diminuta era a morte que esperava
aquela que de amor morria cada dia
aquela ovelha mansa que até mesmo cansa
olhar vestir de si o dia a dia
aquele colo claro sob o qual se erguia
o rosto envolto em loura cabeleira
pedro distante soube tudo num instante
que tudo terminou e mais do que a inês
o frio ferro matou a ele
Nunca havia chorado é a primeira vez que chora
agora quando a terra já encerra
aquele monumento de beleza
que pode pedro achar em toda a natureza
pode pedro esperar senão ouvir chorar
as próprias pedras já que da beleza
se comovam talvez uma vez que os humanos corações
consentiram na morte da inocente inês
E pedro pouco diz só diz talvez
satanás excedeu o seu poder em mim
deixem-me só na morte só na vida
a morte é sem nenhuma dúvida a melhor jogada
que o sangue limpe agora as minhas mãos cheias de nada
ó vida ó madrugada coisas do princípio vida
começada logo terminada
Ruy Bello
Da morte com as asas da andorinha
pois diminuta era a morte que esperava
aquela que de amor morria cada dia
aquela ovelha mansa que até mesmo cansa
olhar vestir de si o dia a dia
aquele colo claro sob o qual se erguia
o rosto envolto em loura cabeleira
pedro distante soube tudo num instante
que tudo terminou e mais do que a inês
o frio ferro matou a ele
Nunca havia chorado é a primeira vez que chora
agora quando a terra já encerra
aquele monumento de beleza
que pode pedro achar em toda a natureza
pode pedro esperar senão ouvir chorar
as próprias pedras já que da beleza
se comovam talvez uma vez que os humanos corações
consentiram na morte da inocente inês
E pedro pouco diz só diz talvez
satanás excedeu o seu poder em mim
deixem-me só na morte só na vida
a morte é sem nenhuma dúvida a melhor jogada
que o sangue limpe agora as minhas mãos cheias de nada
ó vida ó madrugada coisas do princípio vida
começada logo terminada
Ruy Bello
Até o fim do mundo
Era pedra e sobre essa pedra
Ergueu-se o templo do amor atroz.
Ele de fogo, ela a cordeira
Toda cordura chamando o algoz.
Songram as tubas: Inês é morta!
Em meigo muito transmuta-a o pranto
Do ermo amante que erra sozinho
No seu deserto de diamante.
Nem ar sangrento buscam seus olhos
Do corpo amado desfeitas pérolas;
E como fera coro os ossos
Da formosura que ao alto o espera
E em desatino da paixão lusa,
Perdida a alma que em Inês tinha,
O fim do mundo ficou esperando
Aos pés da morta, suo rainha.
Natália Correia,Até ao fim do Mundo
Ergueu-se o templo do amor atroz.
Ele de fogo, ela a cordeira
Toda cordura chamando o algoz.
Songram as tubas: Inês é morta!
Em meigo muito transmuta-a o pranto
Do ermo amante que erra sozinho
No seu deserto de diamante.
Nem ar sangrento buscam seus olhos
Do corpo amado desfeitas pérolas;
E como fera coro os ossos
Da formosura que ao alto o espera
E em desatino da paixão lusa,
Perdida a alma que em Inês tinha,
O fim do mundo ficou esperando
Aos pés da morta, suo rainha.
Natália Correia,Até ao fim do Mundo
Sobre o Amor
Existirá definição para o amor?
Há quem diga que se o amor é alguma coisa, então, o amor é a sua inefabilidade.
Mas, será que o amor não pode ser exprimido?
Talvez não possa ser traduzido em palavras.
Porém, há gestos que emanam amor.
Pedro e Inês personificam esse amor, inefável, intemporal, repleto de gestos que as palavras não conhecem.
Com Pedro e Inês, o amor e a dor (con)fundem-se.
E é isso que os engradece na sua tragédia e nos leva a imaginar um amor que pode resisitir à morte.
E é por isso que a história de Pedro e Inês permanece no ideário dos amantes de outrora e de hoje como um marco do (im)poder do amor.
Ana, Carlos e Joana
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