26.3.10

Amor de D. Inês e D. Pedro

(Nem a morte separa o que o amor uniu)

D. Inês de Castro era uma das aias de D. Constança que a acompanhou para Portugal, quando esta veio para casar com D. Pedro.
D. Pedro, quando viu D. Inês, apaixonou-se: “Amor intenso que também é cego / amor que torna os homens imortais.” (in Obra Poética, José Carlos Ary dos Santos, “Soneto de Inês”, 3ª ed., Ed. Avante, 1994). Por outras palavras, sentiu logo à partida que D. Inês era a dona do seu coração.
Tal romance não agradava nem ao rei de Portugal nem ao Povo Português, pois tinham medo que D. Inês, filha de um poderoso nobre espanhol, pudesse ter má influência sobre o Príncipe.
Após a morte de D. Constança, D. Afonso IV continuou a julgar o amor de D. Pedro e D. Inês.
Depois de alguns conselheiros lhe dizerem que D. Inês seria uma ameaça para o reino português, D. Afonso IV mandou matá-la para pôr fim a este grande amor: ”Os tristes inocentes / A triste mãe abraçam, / E soltam de agonia inútil choro, /Ao suspiro exaltado, / Final suspiro da fortuna extinta, Os Amores acodem.” (in Cantata à Morte de Inês de Castro, Bocage).
Quando D. Pedro se tornou rei, fez vingar a morte da sua amada, D. Inês, mandando executar os ex-conselheiros do pai e arrancando-lhes o coração.
Após dois anos da morte de D. Inês, D. Pedro mandou elevá-la a rainha e obrigou toda a gente a beijar-lhe a mão.
D. Pedro mandou construir no Mosteiro de Alcobaça dois sublimes túmulos, um para D. Inês e outro para ele. Estando colocados frente a frente, no dia do juízo final, olhar-se-iam de frente e juntos subiriam ao céu.
Ana, Carlos e Joana

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